JOGOS OLÍMPICOS

A cada quatro anos o mundo se reúne em uma cidade para disputar uma grande competição, com diversos esportes, onde atletas de várias nacionalidades passam duas semanas naquilo que é o que a civilização moderna conseguiu de mais próximo no que diz respeito a integração entre os povos: os Jogos Olímpicos.

A origem dessa competição remete a Grécia antiga – mais provavelmente a partir de 776 a.C. – onde eram realizadas competições esportivas em homenagem a Zeus, maior divindade da mitologia grega. Tais competições tinham o poder de parar guerras e reunir pessoas de todos os cantos da Grécia, no que hoje é chamado de Jogos Olímpicos da Antiguidade.

Representação dos Jogos Olímpicos da antiguidade. FOTO: esportes.terra.com

Inspirado nessas competições, o pedagogo e esportista francês Barão Pierre de Coubertin fundou o Comitê Olímpico Internacional (COI) em 1894, com vistas a  retomar os Jogos Olímpicos, tornando-os um evento de nível mundial. Essa iniciativa partiu de uma série de outras que foram tomadas anos antes na Grécia e em outros países da Europa, mostrando o interesse em realizar grandes eventos de competições esportivas.

Barão Pierre de Cobertin, idealizador dos Jogos Olímpicos da era moderna. FOTO: Bain News Service (en.wikipedia.org)

O COI se tornou o órgão dirigente do Movimento Olímpico (conjunto de entidades que coordenam as atividades relacionadas a Olimpíada), cuja estrutura e as ações são definidas pela Carta Olímpica, seu conjunto de regras e guias. Desde sua primeira realização, em 1896, em Atenas, os Jogos Olímpicos evoluíram muito, obrigando o COI a adaptá-los, com a criação dos Jogos de Inverno, para esportes, os Jogos Paraolímpicos e os Jogos Olímpicos da Juventude. Da mesma forma, cabe aos COI moderar as modalidades esportivas que integram o programa do jogos, por meio de análises técnicas do esporte, modalidade ou prova. As necessidades política, econômicas e tecnológicas mudaram muito, o que afastou os Jogos Olímpicos do amadorismo puro de sua concepção. A participação de atletas profissionais e a comercialização dos Jogos, foram riscos que o evento correu para tornar-se atrativo a sociedade moderna.

Os Jogos Olímpicos já alcançam quase todas as nações e tendo enorme importância esportiva, social e política, a ponto de quase todas as nações serem representadas. Na mesma proporção, foi necessário se preparar cada vez mais para superar problemas com boicotes, doping, corrupção e terrorismo. Mesmo assim, as Olimpíadas continuam sendo um grande momento, onde atletas podem alcançar a glória e os povos podem se confraternizar, no melhor estilo da antiguidade grega.