Entendendo o futebol brasileiro em 2012

Era para ser uma retrospectiva de 2012, primeiro ano do blog Start Sports, mas o que aconteceu todo mundo já sabe. Então o conjunto de linhas abaixo está mais para uma opinião, uma tentativa de explicar como foi o último ano do futebol brasileiro.

Algumas tendências mudaram no país do futebol. Os técnicos têm durado mais nos clubes e isso tem dado resultado, haja vista Cuca, no Galo; Tite, no Corinthians; e Abel Braga, no Flu. O futebol brasileiro tem sido interessante para os gringos. Seedorf, Forlán e Paolo Guerrero foram os grandes nomes dessa importação de craques que estavam na Europa e vieram para as terras tupiniquins, num curioso movimento que promete se intensificar em 2013, devido à boa fase econômica do país.

Tite concentrado durante o mundial. FOTO: Marcos Ribolli / Globoesporte.com

Mas algumas coisas não mudam. Os grandes nomes da temporada continuam sendo bem brasileiros, como os destaques Ronaldinho Gaúcho, Fred, Neymar, Paulinho e Lucas. Algumas coisas ruins também não, como a famigerada arbitragem, que errou muito e errou o ano inteiro. Todo mundo reclamou e está cada dia mais difícil acreditar em melhora, pois isso depende de uma comissão de arbitragem, que depende da CBF, que infelizmente não inspira nenhuma confiança. Mas isso é assunto para outro post.

Nielson DIas, “destaque” do jogo entre Fluminense e Ponte Preta. FOTO: lencenet.com

Vimos um time sem craques, com um pirata, um mago e um vovô que corria como um garoto, vencer a Copa do Brasil sob o comando de um paizão que fez milagres com um elenco bem inferior, que não lembrava nem de longe a família do penta. O ano podia ter sido fantástico para o time do Parque Antártica se o time não tivesse se perdido e afundado numa crise interna que passou pelo rebaixamento no Brasileirão e parece não ter fim. 2013 promete uma montanha russa de emoções, que vai da Libertadores a série B.

Além do campeão que seis meses depois caiu, o Brasileirão nos trouxe muitas coisas curiosas. Um time do Santos que só ganhava com Neymar em campo, um Corinthians que de freio de mão puxado foi melhor que a maioria dos times do torneio. As campanhas decepcionantes de Vasco, Inter, Botafogo, Cruzeiro e Flamengo. Alguns times foram bons coadjuvantes como o Grêmio, que trouxe a tona o velho Luxa e o veteraníssimo Zé Roberto. Um São Paulo que com Lucas e Luís Fabiano se levantou durante o torneio sobre comando de Ney Franco.

Ronaldinho e Bernard são destaques do vice-campeão, que encerra competição vencendo o clássico. FOTO: lancenet.com

Vimos o ressurgimento do Galo Mineiro, forte e vingador como em outrora, que se reergueu junto com o craque Ronaldinho Gaúcho, que subiu de R10 para R49 e fez do segundo semestre da torcida alvinegra uma festa. Jogou bonito, mas foi superado na eficiência pelo Fluminense. O Tricolor vencia de 1×0, perdia pouco e não apresentava bom futebol. Tinha as polêmicas de arbitragem que manchavam sua campanha, mas ainda assim era eficiente. Cavalieri salvava e Fred marcava e assim, conhecemos o campeão.

Fred comanda a festa do campeão brasileiro. FOTO: globoesporte.com

Da série B vieram os tradicionais Atlético Paranaense, Criciúma e Vitória, além do Goiás, que subiu com direito ao título. Subiram da série C o Oeste de Itápolis, o Icasa (CE), a Chapecoense (SC) e o Paysandú, que começa a se levantar depois de ficar por alguns anos longe dos dias de glória. Das profundezas da série D se ergueram Sampaio Corrêa (MA), Crac (GO), Baraúnas (RN) e Mogi Mirim. O Santa Cruz continua dando show na série C e, mesmo jogando mal e sem subir, continuou colocando trinta, quarenta, cinquenta mil pessoas no Mundão do Arruda. Exemplo para muitas equipes.

Continuamos vendo bons campeonatos, mas que estão cada dia mais polarizados e não apresenta a mesma disputa de outros anos. 2013 promete muito e vamos ver tudo aqui Start Sports.

Líderes vencem e Felipão cai após novo fracasso palmeirense

Olá, amigos. Esse post começa com um pedido de desculpas. Nessa rodada não pudemos publicar a tempo o post referente ao pré-jogo com os palpites da rodada, por motivos de força maior. Entretanto, vamos caprichar neste, com os comentários de uma rodada que pegou fogo. Os líderes se distanciaram, o Vasco se recuperou e o Palmeiras afunda numa crise sem fim, que custou a cabeça de Felipão.

A rodada começou com o líder consolidando sua posição. Mesmo jogando mal e sofrendo grande pressão da Portuguesa, o Fluminense saiu do Canindé com a vitória por 2×0. O primeiro tempo foi ruim e Diego Cavalieri, numa grande atuação impediu o gol da Lusa. Eficiente como vem sendo nas últimas rodadas, o Flu teve duas chances e as aproveitou, marcando com Jean e Wellington Nem, garantindo mais uma rodada na ponta.

Na cola do Tricolor segue o Galo mineiro, que venceu o São Paulo por 1×0 no Independência, numa partida dificílima, onde a solida defesa são paulina quase parou o ataque atleticano. O gol salvador foi do atacante Leonardo, que garantiu a invencibilidade do Atlético em casa. Os são paulinos reclamam da expulsão do lateral Douglas, numa decisão polêmica do árbitro Sandro Meira Ricci.

A derrota fez com que o tricolor estacionasse na tabela de classificação, assim como seu rival direto na luta pela Libertadores, o Cruzeiro. O time de BH foi a Florianópolis e não conseguiu jogar e, sem padrão tático, perdeu por 2×0 para o Figueirense, com gols de João Paulo e Aloísio. O resultado foi crucial para a tentativa do Figueira de escapar do rebaixamento. Já o Cruzeiro vai se distanciando do G4 e Celso Roth começa a balançar no cargo.

Para a sorte de Cruzeiro e São Paulo, Botafogo e Inter não deslancham. No Engenhão as duas equipes fizeram um confronto direto que ficou no empate, sem Seedorf e com Forlán entrando apenas no decorrer da partida, o que impediu o confronto entra as duas grandes contratações do Brasileirão. Damião abriu o placar para o Inter e Cidinho empatou para o Fogão, consolidando um resultado ruim para as duas equipes.

Com os quatro principais rivais na briga pelo G4 tropeçando, quem se deu bem foi o Vasco, que se recuperou da má fase e venceu o Palmeiras por 3×1 em São Januário. A irregularidade do time cruzmaltino nas últimas rodadas culminou com a demissão de Cristóvão Borges no início desta semana. Marcelo Oliveira, seu substituto, assistiu à partida e viu o Palmeiras abrir o placar com Luan. Mas logo veio a virada, com gols de Tenório, Nilton e Juninho. Além de reabilitar o Vasco, o resultado afundou o Palmeiras, que agora está a sete pontos de sair da zona de rebaixamento. Sobrou para Felipão que foi demitido do Verdão, que está cada dia mais perto de disputar a Libertadores como time da série B.

Na luta contra a degola, o Sport não repetiu o bom resultado contra o Cruzeiro e empatou com o Bahia em 1×1, em casa, o que se configurou num péssimo resultado para o time de Recife. A partida teve o primeiro tempo dominado pelo Sport, que abriu o placar com Hugo e só não goleou graças as defesas de Marcelo Lomba e aos gols perdidos. No segundo tempo, o Bahia equilibrou o jogo e com gol de Helder garantiu sua sexta partida sem derrota.

O Atlético-GO parece não ter salvação no campeonato. Lanterna absoluto da competição o time Goiânia sofreu mais uma derrota em casa, dessa vez para o Coritiba, que se distanciou um pouco da zona da degola. Robinho e Deivid marcaram para o Coxa e Patric descontou para o Dragão, que estreava o técnico Artur Neto.

Quem já começa a se preocupar com o perigo de queda é o Flamengo, que perdeu para o Santos por 2×0, com belos gols de Neymar e Victor Andrade. Até os 40 minutos do segundo tempo o jogo estava monótono e parecia que o 0x0 ia prevalecer. Entretanto os dois golaços dos meninos da Vila aumentaram a crise rubro-negra e as dores de cabeça do técnico Dorival Júnior.

Num jogo quase neutro na tabela de classificação, o Corinthians (turista no campeonato) empatou em 1×1 com a Ponte Preta no Pacaembu. A Macaca quase aprontou de novo e esteve a frente do placar, com um gol marcado por Tiago Alves. O resultado persistiu até os 44 minutos do 2º tempo, quando o ferrolho campineiro foi desmontado por Emerson, que foi novamente  decisivo, empatando para o Timão.

Fechando a rodada o tricolor gaúcho venceu por 2×0 o Náutico, com gols de Marco Antônio e Kléber, mantendo-se vivo na luta pelo título. O Náutico se propôs a armar uma retranca para tentar um bom resultado fora de casa, o que deu certo no primeiro tempo. Na segunda etapa as mudanças de Luxemburgo surtiram efeito e garantiram a vitória gremista.

Wellington Nem é mais uma vez um dos destaques da vitória do Flu.

Victor Andrade e Neymar marcam dois golaços e resolvem para o Peixe. FOTO: JF Diorio / Agência Estado

Marco Antônio entra no 2º tempo e abre o caminho para a vitória gremista. FOTO: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Leonardo é decisivo para o Galo. FOTO: placar.com.br

Tiago Alves e Emerson foram os protagonistas do duelo entre Timão e Ponte. FOTO: Marcos Ribolli / Globoesporte.com

Palmeiras sai da pressão e vence o Coritiba no primeiro jogo da final

O Palmeiras venceu o Cortitiba por 2 x 0 na primeira partida da final da Copa do Brasil, e está muito próximo de conquistar mais um título nacional.

O Coritiba foi a Barueri para pressionar a saída de bola palmeirense e atacar desde o início. Deu certo. O Coxa pressionou, não deixou o Palmeiras ver a cor da bola e criou inúmeras chances de gol. O goleiro Bruno, foi o grande herói no início de jogo, salvando várias oportunidades criadas pelo Coritiba com defesas sensacionais.

O Palmeiras não tinha força ofensiva, já que havia perdido Barcos para a decisão, e estava jogando com Betinho como centroavante.

Enquanto o Coritiba perdia gols, o Palmeiras aproveitou a sua grande arma: a bola parada. No final do primeiro tempo, após sofrer com toda a pressão do Coxa, em cobrança de falta de Marcos Assunção, o árbitro marcou pênalti de Jonasem Betinho. Valdívia cobrou bem e abriu o marcador para o Palmeiras, algo pouco provável até aquele momento.

No segundo tempo, Marcelo Oliveira trocou Everton Ribeiro por Lincoln, o que deixou o Coritiba mais lento, e ajudou o Palmeiras a melhorar a marcação no meio campo.

A segunda chance palmeirense veio em mais uma cobrança de falta na intermediária. A torcida já esperava pelo gol e ele veio. Thiago Heleno desviou cobrança de falta de Marcos Assunção e marcou o segundo gol.

Com o 2 x 0 no placar o palmeiras sofreu um duro golpe. Valdívia recebeu segundo cartão amarelo e foi expulso. Com a entrada de Tcheco e um jogador a mais, o Coxa passou a ficar mais no ataque, e teve um pênalti claro em Tcheco não marcado pelo árbitro.

O Palmeiras ainda teve grande chance com Maikon Leite, que driblou o goleiro mas arrematou sem força para o gol, dando oportunidade da zaga se recuperar.

Aquele clichê de que “o placar não reflete o que foi o jogo”, cabe neste caso. O Coritiba criou inúmeras chances, mas perdeu todas. O Palmeiras, mesmo com o comando de ataque fragilizado pela perda de Barcos, conseguiu vencer a partida pela sua força nas bolas paradas. O Palmeiras de hoje não joga bonito, nem faz grandes apresentações. Teve sorte e competência na defesa, e soube aproveitar suas chances.

O Coritiba pecou muito. Teve muito mais volume de jogo, mas não teve a calma e a competência suficientes para matar a partida no início do primeiro tempo. Mesmo prejudicado pela arbitragem, não pode reclamar da sorte. Agora precisa fazer uma grande partida em casa para tentar superar a boa defesa palmeirense e conquistar o título inédito.

Apesar do resultado confortável para o Palmeiras, o embate ainda não está decidido. O Coxa tem ótimo retrospecto em casa, e já venceu o Palmeiras no ano passado pela Copa do Brasil por 6 x 0 em casa.

A certeza é de que podemos esperar um grande jogo na semana que vem,em um CoutoPereiracompletamente tomado por torcedores do Coxa.

Coxa perdeu suas chances, e foi penalizado por isso. Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com

Valdívia apanhou, reclamou e foi expulso. Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com

Valdívia comemora o primeiro gol e homenageia Barcos. Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com

PALMEIRAS 2 x 0 CORITIBA

PALMEIRAS: Bruno; Artur, Maurício Ramos, Thiago Heleno e Juninho; Márcio Araújo, Marcos Assunção, João Vitor e Valdivia; Mazinho (Maikon Leite) e Betinho
Técnico: Luiz Felipe Scolari

CORITIBA: Vanderlei, Jonas, Pereira, Emerson e Lucas Mendes; Willian Farias, Gil (Anderson Aquino), Júnior Urso (Tcheco), Rafinha e Everton Ribeiro (Lincoln); Everton Costa
Técnico: Marcelo Oliveira

Gols: Valdivia aos 46 do primeiro tempo e Thiago Heleno aos 20 do segundo.

Amarelos: Márcio Araújo (Palmeiras). Júnior Urso, Jonas, Emerson e Tcheco (Coritiba)

Vermelho: Valdívia (Palmeiras)

Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)

Assistentes: Alessandro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Fabrício Vilarinho da Silva (Fifa-GO) 

Local: Arena Barueri, Barueri, São Paulo.

Público: 28.557 pagantes

Renda: R$ 1.874.214,00

Palmeiras empata com Grêmio e volta a decidir a Copa do Brasil depois de 12 anos

Com o empate em 1×1 com o Grêmio pelo jogo de volta das semifinais da Copa do Brasil, o Palmeiras irá disputar a final da Copa do Brasil depois de 12 anos.

Em um jogo muito brigado, devido à chuva forte que caía em Barueri, com jogadas ríspidas e muita raça das duas equipes, o Grêmio começou tomando a iniciativa, já que havia perdido o primeiro jogo por 2 x 0 jogandoem casa. Noentando, as melhores chances foram criadas pelo Palmeiras. Primeiro em escapada de Mazinho pela esquerda, que cruzou rasteiro, mas Daniel Carvalho chegou atrasado no lance. Depois, em cruzamento da direita, Maurício Ramos cabeceou para boa defesa de Victor.

O Grêmio insistia nas jogadas aéreas, mas a melhor chance do tricolor foi criada em um cruzamento rasteiro vindo da ala direita, onde Maurício Ramos vacilou e deixou Kleber livre, de frente para o gol. O zagueiro palmeirense se recuperou na jogada e conseguiu bloquear o chute.

Na volta do intervalo, Luxemburgo colocou Rondinelly no lugar de Souza, para buscar os gols que dariam a classificação aos gaúchos.

A chuva voltou a cair forte, prejudicando o espetáculo, e as equipes passaram a jogar mais com a vontade do que com a técnica. O Grêmio insistia no ataque, enquanto o Palmeiras se defendia de forma sólida.

Aos 21 minutos, em bola levantada na área palmeirense, o goleiro Bruno deu rebote e Fernando abriu o marcador para o Grêmio. O gol deu novo ânimo ao time e aos torcedores do Grêmio que compareceram ao estádio.

Felipão lançou Valdívia no lugar de Daniel Carvalho, para dar mais cadência ao jogo, e tentar frear o ataque gremista. A substituição funcionou, e o chileno driblou dois gremistas, passou para Juninho na ala esquerda e recebeu de volta para marcar um belo gol.

Após sofrer o gol de empate, o Grêmio se perdeu emocionalmente, e o Palmeiras valorizou este fato mantendo a posse de bola o máximo possível e com Valdívia fazendo jogadas objetivas, mas que deixassem os adversários mais irritados. Em uma delas, o chileno fez embaixadinhas, mas sempre se desvencilhando dos marcadores, esperando sofrer a falta ou irritar os gaúchos. Quando três jogadores foram para a marcação, ele lançou Barcos, que avançou livre e sofreu falta dura, por trás, na entrada da área feita por Rondinelly. Iniciou-se uma confusão entre os jogadores, onde Rondinelly foi expulso pela falta, o lateral gremista Edílson deu um soco em Henrique e também foi expulso, assim como o volante palmeirense. No reinicio do jogo, Valdívia cobrou a falta na trave.

O Grêmio foi para a pressão no final da partida, mas não conseguiu alterar o marcador.

Mesmo com um time tecnicamente limitado, o Palmeiras conseguiu alcançar um feito enorme. Felipão, que já conhece os caminhos da Copa do Brasil (ganhou em 91 com o Criciúma e em 98 com o Palmeiras), sabe montar equipes para competições de tiro curto, e sabe como fazê-la jogar nessas situações.

Agora o Palmeiras irá enfrentar um ótimo time do Coritiba, em uma final que promete ser equilibrada e muito emocionante.

O Grêmio precisa se focar no Brasileirão, onde a equipe, com os reforços de Zé Roberto e Fábio Aurélio, tem chances de brigar por uma vaga na próxima Libertadores.

Henrique foi expulso e reclamou muito. Foto: Agencia Estado

Valdívia comemora o seu golaço. Foto: Rafahel Patrasso/Agência Estado

Jogo foi pegado na Arena Barueri. Foto: Marcos Riboli/Globoesporte.com

PALMEIRAS 1 x 1 GRÊMIO

 Palmeiras: Bruno, Arthur, Maurício Ramos, Thiago Heleno e Juninho (Leandro Amaro); Henrique, Márcio Araújo, João Vitor (Patrik), Daniel Carvalho (Valdívia); Mazinho e Barcos. Téc: Luis Felipe Scolari

Grêmio: Victor, Edílson, Werley, Gilberto Silva, Pará; Fernando, Léo Gago, Souza (Rondinelly) e Marco Antônio (André Lima); Kleber e Marcelo Moreno (Mirales). Téc: Vanderlei Luxemburgo

 Gols: Fernando aos 21 e Valdívia aos 28 do segundo tempo.

 Amarelos: Daniel Carvalho, Valdivia e Barcos (PAL); Gilberto Silva, Pará e Kleber (GRE).

 Vermelhos: Henrique (PAL); Edílson, Rondinelly (GRE)

 Local: Arena Barueri, Barueri – SP.

 Motivo: Semifinal da Copa do Brasil (jogo de volta).

Palmeiras vence no fim e fica perto da vaga

O Palmeiras deu um passo largo rumo a final da Copa do Brasil ao vencer o Grêmio por 2 x o jogando no estádio Olímpico lotado.

O Grêmio aproveitou o fator casa e manteve a posse de bola, porém não conseguindo criar oportunidades de gol. A única jogada de perigo na primeira etapa veio com uma cobrança de falta de Fernando que encontrou a trave do gol palmeirense.

Os paulistas criaram oportunidades com sua arma mais conhecida. Marcos Assunção teve duas chances em cobranças de falta. Na primeira Henrique desviou para fora, na segunda Werley fez o corte.

Com as duas equipes “espelhadas” em campo, ambas atuando no 4-4-2, a marcação prevaleceu. Vitor, o goleiro gremista, não teve nenhum trabalho na primeira etapa.

Na segunda etapa o jogo palmeirense evoluiu a partir do momento em que Daniel Carvalho passou a distribuir melhor o jogo. Barcos teve a oportunidade de abrir o placar por duas vezes mas não foi feliz.

Luxemburgo trocou a dupla de ataque. Tirou Kléber e Miralles e lançou Marcelo Moreno e André Lima. As modificações não surtiram efeito.

Já Felipão teve mais sorte. Já no final da partida, quando tudo se encaminhava para o empate, o treinador alviverde trocou Daniel Carvalho por Mazinho que, após passe de Cicinho, tocou por baixo de Víctor e marcou o primeiro gol aos 41 minutos. O Grêmio sentiu o gol e não conseguiu reagir.

O golpe final veio aos 45 minutos, quando Barcos completou cruzamento de Juninho para matar o jogo em 2 x 0.

O Palmeiras conseguiu um resultado espetacular na primeira partida semifinal que já o coloca com um pé na grande decisão. Ao contrário do alviverde, os gremistas tiveram uma noite para ser esquecida, onde não conseguiram ser efetivos e ainda acabaram sofrendo dois gols que podem ter decidido o embate.

Agora, jogando em São Paulo, o Grêmio precisará fazer uma partida perfeita. Marcar ao menos dois gols e não sofrer nenhum para levar a decisão para os pênaltis. Já o Palmeiras pode até perder por 1 x 0 que estará na final.

Kléber sofreu com a marcação adversária. Foto: Agencia Estado

Jogadores e torcida comemoram o triunfo. Foto: Globoesporte.com

Mazinho abriu o placar. Foto: Agência Estado

GRÊMIO 0 x 2 PALMEIRAS

Grêmio: Victor, Gabriel, Werley, Gilberto Silva, Pará; Fernando, Souza, Léo Gago, Marco Antônio (Rondinelly); Mirales (Marcelo Moreno), Kléber (André Lima). Téc: Vanderlei Luxemburgo

Palmeiras: Bruno,Arthur (Cicinho), Maurício Ramos,Thiago Heleno, Juninho;  Henrique, Marcos Assunção, João Vitor e Daniel Carvalho (Mazinho); Luan e Barcos. Téc: Luiz Felipe Scolari

Gols: Mazinho  aos 41 e Barcos aos 45 do segundo tempo.

Amarelos: Thiago Heleno, Marcos Assunção e João Vitor (PAL)

Estádio: Estádio Olímpico

Começam as semi-finais da Libertadores e Copa do Brasil

Duas noites explosivas para o futebol brasileiro e sul americano.

Pela Copa do Brasil, nesta quarta, Grêmio e Palmeiras iniciam o confronto pela vaga na decisão, às 21:50, no Olímpico de Porto Alegre. Dois times que tiveram grandes problemas nos estaduais e que tem no banco dois dos grandes técnicos da história do futebol brasileiro: Felipão e Luxemburgo. Os times não são tão unanimes entre as torcidas, mas chegaram sem grandes problemas a semi-final. O Palmeiras foi abalado pelo sequestro relâmpago de seu meia Valdívia e vem de três derrotas no Brasileirão. Já o Grêmio chega embalado pelo terceiro lugar no nacional e pelas oito vitórias em oito jogos na Copa do Brasil.

Na outra semi, São Paulo e Coritiba se enfrentam na quinta, dia 14, às 21:00, no Morumbi. O Coxa tenta repetir a campanha do ano passado, quando chegou a decisão da competição e tem no seu conjunto a principal arma para superar os destaques individuais dos paulistas. Já o tricolor conta com as voltas de Fabrício, Luis Fabiano e os jogadores que estavam na seleção, principalmente o meio Lucas. Serão dois confrontos equilibrados.

Pela Libertadores dois jogaços. Um clássico paulista começa a decisão da primeira vaga, hoje, às 21:50, na Vila Belmiro, quando Santos (atual campeão) e Corínthians (invicto na competição) duelam. Na quinta, dia 14, Boca Jrs. e Universidad de Chile começam a decidir a outra vaga, às 20:15, em La Bombonera.

O duelo entre o poderoso ataque do Peixe e a sólida defesa corintiana promete ser tônica da partida. O Santos conta com a volta de Ganso e o Corínthians aposta no time que já igualou a melhor campanha da história do clube na competição. No outro duelo, tudo aponta para um confronto a experiência do supercampeão Boca contra a ótima equipe da LaU, que vem fazendo boas campanhas nos últimos anos e munida de um poderoso ataque.

Serão partidas históricas e você acompanhará tudo aqui no Start Sport. Press Start que lá vem futebol!

Grêmio e Palmeiras revivem duelos dos anos 90. Foto: esportes.uol

Coxa e São Paulo se enfrenta pela semi da Copa do Brasil. Foto: band.com / esportes.uol

LaU encara o tradicional Boca. Foto: foxsports.com

Clássico paulista pela semi-final da Libertadores. Foto: Flickr/ Santosfc e Agência Estado (msn esportes)