Jogos de Wild Card abrem os playoffs da NFL

Chegamos a mais um mês de Janeiro em nossas vidas, com ele o ano novo (Feliz ano novo!).

Isso é o que pensa uma pessoa normal. Nós, aficionados por esporte nos lembramos somente de uma coisa: PLAYOFFS DA NFL!

Na terra do Tio Sam, que ao contrário da terra tupiniquim curte um inverno tão rigoroso quanto o nosso verão, chega a hora de separar homens dos meninos na maior liga de Futebol Americano do planeta.

Nesta temporada, pela NFC (Conferência Nacional), a classificação foi a seguinte: #1 Seattle Seahawks, #2 Green Bay Packers, #3 Dallas Cowboys, #4 Carolina Panthers, #5 Arizona Cardinals e #6 Detroit Lions.

Seguindo o ranking acima, Seahawks e Packers ganham folga na primeira rodada (por terem feito campanhas melhores) e as as partidas de Wild Card serão entre Lions @ Cowboys e Cardinals @ Panthers.

Já pela AFC (Conferência americana), a temporada regular terminou com a seguinte classificação: #1 New England Patriots #2 Denver Broncos, #3 Pittsburgh Steelers, #4 Indianapolis Colts , #5 Cincinnati Bengals e #6 Baltimore Ravens.

Patriots e Broncos ganharam folga na primeira rodada. O Wild Card da liga americana será entre Ravens @ Steelers e Bengals @ Colts.

Vamos à análise jogo a jogo.

Lions @ Cowboys – Domingo, 04/01, 19:30 – ESPN

Stafford visita Romo e os Cowboys em Dallas

O Dallas Cowboys volta aos playoffs pela primeira vez desde 2009 ao vencer a NFC East. O quaterbeck (QB) Tony Romo finalmente conseguiu jogar bem uma temporada inteira, já que vinha tendo problemas com os jogos em Dezembro e sempre deixava escapar a vaga na pós temporada. A defesa dos Cowboys cedeu muitas jardas na última temporada, e tem de começar a melhorar nesse jogo.

Os Lions perderam o título da NFC North para o Green Bay Packers na última rodada, mas ainda assim conseguiu uma vaga pelo Wild Card. A equipe não teve o seu melhor ano ofensivamente, porém a defesa cedeu apenas 17.6 pontos por jogo, sendo a terceira melhor da NFL.

Os Cowboys, jogando em casa, tem de fazer prevalecer o seu forte ataque, mesmo contra uma das melhores defesas da Liga. Já os Lions precisam que o ataque esteja mais inspirado para conseguir passar pelos Cowboys.

Cardinals @ Panthers – Sábado, 03/01, 19:30 – ESPN

Cam Newton jogará diante dos fãs

Mesmo tendo uma campanha negativa na temporada regular (7-8-1), os Panthers venceram a NFC South e jogarão em casa. Tanto o ataque quanto a defesa estão classificados de maneira mediana (19º e 21º respectivamente). Para piorar as coisas, o QB Cam Newton sofreu um acidente de carro a cerca de 15 dias, onde fraturou duas vértebras. Newton jogou a última partida da equipe na temporada regular, mas o seu desemprenho nos playoffs pode sofrer influência.

Ryan Lindley será QB dos Cardinals

Os Cardinals, que ficaram em segundo na NFC West lutam para quebrar a maldição do mandante do Superbowl nunca ter disputado o maior jogo do ano. O caminho será mais complicado, pois o QB da equipe será Ryan Lindley, terceira opção da equipe já que Carson Palmer e Drew Stanton estão fora da partida. O ponto forte da equipe é a defesa, que é a quinta melhor da NFL cedendo apenas 18.7 pontos por jogo.

Essa é uma das partidas mais equilibradas do Wild Card, justamente pela quantidade de incógnitas que são apresentadas.

Ravens @ Steelers – Sábado, 03/01, 23:15 – ESPN

O Pittsburgh Steelers venceu a NFC North tendo o sétimo melhor ataque da liga anotando 27.2 pontos por jogo. O QB Ben Roethlisberger, conhecido como Big Ben, liderou sua equipe após um começo de temporada cheio de desconfianças. A defesa não fez grande temporada, ficando na 18ª posição cedendo 23.0 pontos por jogos. Esse cenário pode mudar, já que a equipe conta com o Safety Troy Polamalu e o Linebacker James Harrison, que são veteranos que já tem vários jogos de playoffs no currículo e sabem o caminho para vencer jogos.

Pelo Baltimore Ravens, o QB Joe Flacco lidera o oitavo melhor ataque da Liga, e ainda conta com os recebedores Torrey Smith, Jacob Johnson e Denis Pitta como seus alvos preferidos. Todos eles estiveram no título do Superbowl de dois anos atrás. A defesa continua sendo uma das melhores da NFL, cedendo apenas 18.9 pontos por jogo se colocando como a sexta melhor. Apesar de algumas perdas, Terrel Suggs continua jogando muito bem conseguindo 12 sacks. Ao lado dele, Elvis Dumervil conseguiu 17 sacks na temporada. A dupla pode ser um pesadelo para Big Ben, que tem o costume de segurar muito a bola antes de lançar.

Steelers e Ravens são rivais de divisão, ou seja, as equipes se conhecem e muito. Provavelmente essa partida será decidida pela força das defesas.

Bengals @ Colts – Domingo, 04/01, 16:00 – ESPN

Andrew Luck e Andy Dalton duelon em Indiana

O Indianapolis Colts, comandado pelo QB Andrew Luck, conseguiu se classificar para os playoffs com o sexto melhor ataque da liga anotando 28.6 pontos por jogo. Muitos desses pontos são advindos de jogadas aéreas, já que o jogo terrestre dos Colts é apenas o 22º da liga, o que preocupa. Outro fator preocupante é o fato da defesa ceder  23.1 pontos por jogo, sendo a 19ª. Luck tem jogado muito mal no início das partidas, apesar de conseguir, muitas vezes, reverter os placares. Nos playoffs, Luck precisa ser mais consistente. Já a defesa, precisa endurecer um pouco mais a vida dos adversários e não ceder tantos pontos.

Os Bengals tem o seu poder ofensivo concentrado no jogo terrestre. O jogo aéreo, comandado pelo QB Andy Dalton precisa melhorar, já que Dalton lançou apenas 19 TDs para 17 INTs, o que é muito pouco. A defesa é a 12ª melhor da NFL, cedendo21.5 pontos por jogo, o que não é um número que passe tanta confiança.

Luck precisa jogar bem durante toda a partida e a defesa precisa endurecer mais contra os adversários para que os Colts possam ir bem nos playoffs. Já os Bengals precisam melhorar o jogo aéreo e a defesa precisa de mais concentração contra um ataque forte como o dos Colts.

Entendendo o futebol brasileiro em 2012

Era para ser uma retrospectiva de 2012, primeiro ano do blog Start Sports, mas o que aconteceu todo mundo já sabe. Então o conjunto de linhas abaixo está mais para uma opinião, uma tentativa de explicar como foi o último ano do futebol brasileiro.

Algumas tendências mudaram no país do futebol. Os técnicos têm durado mais nos clubes e isso tem dado resultado, haja vista Cuca, no Galo; Tite, no Corinthians; e Abel Braga, no Flu. O futebol brasileiro tem sido interessante para os gringos. Seedorf, Forlán e Paolo Guerrero foram os grandes nomes dessa importação de craques que estavam na Europa e vieram para as terras tupiniquins, num curioso movimento que promete se intensificar em 2013, devido à boa fase econômica do país.

Tite concentrado durante o mundial. FOTO: Marcos Ribolli / Globoesporte.com

Mas algumas coisas não mudam. Os grandes nomes da temporada continuam sendo bem brasileiros, como os destaques Ronaldinho Gaúcho, Fred, Neymar, Paulinho e Lucas. Algumas coisas ruins também não, como a famigerada arbitragem, que errou muito e errou o ano inteiro. Todo mundo reclamou e está cada dia mais difícil acreditar em melhora, pois isso depende de uma comissão de arbitragem, que depende da CBF, que infelizmente não inspira nenhuma confiança. Mas isso é assunto para outro post.

Nielson DIas, “destaque” do jogo entre Fluminense e Ponte Preta. FOTO: lencenet.com

Vimos um time sem craques, com um pirata, um mago e um vovô que corria como um garoto, vencer a Copa do Brasil sob o comando de um paizão que fez milagres com um elenco bem inferior, que não lembrava nem de longe a família do penta. O ano podia ter sido fantástico para o time do Parque Antártica se o time não tivesse se perdido e afundado numa crise interna que passou pelo rebaixamento no Brasileirão e parece não ter fim. 2013 promete uma montanha russa de emoções, que vai da Libertadores a série B.

Além do campeão que seis meses depois caiu, o Brasileirão nos trouxe muitas coisas curiosas. Um time do Santos que só ganhava com Neymar em campo, um Corinthians que de freio de mão puxado foi melhor que a maioria dos times do torneio. As campanhas decepcionantes de Vasco, Inter, Botafogo, Cruzeiro e Flamengo. Alguns times foram bons coadjuvantes como o Grêmio, que trouxe a tona o velho Luxa e o veteraníssimo Zé Roberto. Um São Paulo que com Lucas e Luís Fabiano se levantou durante o torneio sobre comando de Ney Franco.

Ronaldinho e Bernard são destaques do vice-campeão, que encerra competição vencendo o clássico. FOTO: lancenet.com

Vimos o ressurgimento do Galo Mineiro, forte e vingador como em outrora, que se reergueu junto com o craque Ronaldinho Gaúcho, que subiu de R10 para R49 e fez do segundo semestre da torcida alvinegra uma festa. Jogou bonito, mas foi superado na eficiência pelo Fluminense. O Tricolor vencia de 1×0, perdia pouco e não apresentava bom futebol. Tinha as polêmicas de arbitragem que manchavam sua campanha, mas ainda assim era eficiente. Cavalieri salvava e Fred marcava e assim, conhecemos o campeão.

Fred comanda a festa do campeão brasileiro. FOTO: globoesporte.com

Da série B vieram os tradicionais Atlético Paranaense, Criciúma e Vitória, além do Goiás, que subiu com direito ao título. Subiram da série C o Oeste de Itápolis, o Icasa (CE), a Chapecoense (SC) e o Paysandú, que começa a se levantar depois de ficar por alguns anos longe dos dias de glória. Das profundezas da série D se ergueram Sampaio Corrêa (MA), Crac (GO), Baraúnas (RN) e Mogi Mirim. O Santa Cruz continua dando show na série C e, mesmo jogando mal e sem subir, continuou colocando trinta, quarenta, cinquenta mil pessoas no Mundão do Arruda. Exemplo para muitas equipes.

Continuamos vendo bons campeonatos, mas que estão cada dia mais polarizados e não apresenta a mesma disputa de outros anos. 2013 promete muito e vamos ver tudo aqui Start Sports.

NFL Playoffs – Rodada de Wild Card promete ser a melhor dos últimos anos

A temporada regular da NFL chegou ao seu fim, e neste próximo fim de semana começam os Playoffs, que como Michal Jordan, a lenda da NBA, bem disse: “este é o momento de separar os homens dos meninos”.

Depois de dezessete semanas de muitos jogos, muitos touchdowns, tackles e emoções, os seis representantes de cada liga foram definidos.

Pela conferência nacional, o Atlanta Falcons conseguiu a melhor campanha da liga e garantiu a vantagem de mandar todos os jogos dos playoffs no Geórgia Dome, uma das arenas mais hostis da NFL. Juntamente com os Falcons, o San Francisco 49ers garantiu folga na primeira rodada dos playoffs com uma campanha de 11-4 que lhe rendeu a classificação como número 2 da liga. O Washington Redskins (10-6), do QB novato Robert Griffin III, venceu a NFC East depois de 13 anos e garantiu vaga nos playoffs, assim como o Green Bay Packers (11-5) que venceu a NFC North. As vagas de repescagem ficaram com os surpreendentes Seattle Seahawks (11-5) e Minnesota Vikings (10-6).

Na conferência americana, o Denver Broncos reinou absoluto com uma campanha de 13-3. Liderados pelo futuro hall of famer Peyton Manning, que veio de uma temporada parado devido a uma contusão no pescoço, que está fazendo sua primeira temporada em Mile High e desenvolveu um ataque espetacular e garantiu a vantagem de mando de campo nos playoffs. O New England Patriots acompanhou os Broncos de perto e ficou em segundo com uma campanha de 12-4. O Houston Texans foi a grande sensação durante o início da temporada. Conseguiu vencer a AFC South com uma campanha de 12-4, mas gerou muitas dúvidas sobre a força da equipe para os Playoffs. Assim como os Texans, o Baltimore Ravens ganhou a AFC North com uma campanha de 10-6, e também alterou altos e baixos, mas chega aos playoffs com mais gás que os concorrentes texanos. Na repescagem, o Cincinnati Bengals (10-6) conseguiu uma vaga nos playoffs pelo segundo ano seguido, e o Indianapolis Colts, comandados pelo QB calouro Andrew Luck, voltou aos playoffs depois de uma campanha pífia de 2-14 em 2011 quando não tinham Peyton Manning contundido.

Começando pela NFC, vamos a uma breve análise dos confrontos da fase de Wild Card, que acontecem neste próximo fim de semana, onde serão conhecidos os adversários dos classificados como 1 e 2 de cada conferência.

BENGALS @ TEXANS – AFC

Este confronto já aconteceu na temporada passada, mas as condições deste ano são diferentes. Naquela ocasião, os Texans vinham bem, porém não tinham o seu QB titular, Matt Schaub. Hoje os Texans chegam sob desconfiança, porém tem o seu líder de ataque e uma defesa forte comandada por JJ Watt, líder em sacks na NFL. Os Bengals vinham com a empolgação do QB Andy Dalton e do WR AJ Green, que faziam sua temporada de calouros, mas não tinham um conjunto forte. Hoje os Bengals contam com a parceria Dalton – Green mais afinada e uma defesa muito forte. O duelo de 2013 será mais equilibrado e o ponto chave do jogo será o duelo entre a defesa dos Texans e o ataque dos Bengals, já que se JJ Watt for anulado, Andy Dalton terá boas chances de vencer o jogo para os tigres de bengala.

VIKINGS @ PACKERS – NFC

As duas equipes são rivais de divisão e jogaram pela última semana da temporada regular, com vitória de Minnesota que garantiu a vaga nos Playoffs. Desta vez o jogo será em Green Bay, o que não é necessariamente vantajoso para os Packers. O inverno em Green Bay é desumano, e o frio influencia muito no jogo. O cálculo é simples: quanto mais frio, mais difícil para lançar a bola, portanto o jogo corrido é primordial nessa situação. Os Vikings só chegaram aos playoffs graças ao RB Adrian Peterson, que correu para mais de 2.000 jardas e praticamente carregou a equipe nas costas. O jogo dos Packers é baseado nos lançamentos do QB Aaron Rodgers e a sua “West Coast Offense”, que se resume a lançar para vários alvos diferentes. Visando as condições climáticas, os Vikings poderiam levar alguma vantagem, mas o Lambeau Field estará lotado de cabeças de queijo que vão ajudar os Packers no que for possível. Para vencer os Packers terão que correr bem com a bola, já os Vikings terão que concentrar suas forças ofensivas em Peterson.

COLTS @ RAVENS – AFC

As duas equipes tiveram temporadas distintas. Os Ravens começaram com o seu QB titular sob desconfiança. Muitos se perguntavam se Joe Flacco era capaz de levar os Ravens ao título, e o QB deu mostras de que pode sim, mas ao mesmo tempo cometeu os mesmos erros de temporadas passadas. No geral os Ravens viveram uma montanha russa, mas o saldo foi positivo. Em Indianapolis, os Colts começaram a temporada colocando todas as suas esperanças em Andrew Luck, QB calouro que foi a primeira escolha geral do Draft de 2012. Junto do calouro, o Head Coach Chuck Pagano fez sua temporada de estreia nos Colts, porém foi diagnosticado com Leucemia e ficou afastado da equipe. A combinação foi perfeita. Luck começou mal, mas foi melhorando a cada jogo e conseguiu incíveis 11 vitórias na sua temporada de estreia. Na sideline, o drama de Pagano só deu mais força ao time, e felizmente o treinador voltou às atividades normais na última partida da temporada regular. Os Colts vem em um momento melhor, e pela história dos confrontos das equipes nos Playoffs, os Colts tem vantagem de 2-0. Andrew Luck fará sua estreia na pós temporada, e isso é muito importante, já que o jogo fica completamente diferente. A partida será em Maryland, onde os Ravens são muito fortes. A defesa, ponto alto do time por anos, está desfalcada, o que joga mais pressão em Flacco, que precisará jogar muito bem.

SEAHAWKS @ REDSKINS – NFC

Se antes do início da temporada alguém apostasse que estas duas equipes se classificaram todos diriam que era loucura. Os Redskins deram a vida no draft para poderem draftar o QB Robert Griffin III. A aposta parecia louca, mas fazia sentido. Griffin III chegou com status de salvador e cumpriu a missão. Fez jogos memoráveis e levou o time ao título da divisão. Os Seahawks também draftaram o seu QB. Russel Wilson seria reserva de Matt Flynn, ex-Packers, mas o calouro ganhou a posição durante os training camps e fez ótima temporada, comandando um ótimo ataque. Um duelo de QBs calouros, com ótimos ataques e defesas consistentes. Griffin III tem uma pequena desvantagem por estar com o joelho contundido, aliado a isso está jogando com uma proteção no local, e isso impede que ele corra com a bola mais livremente, como fez em várias oportunidades nesta temporada. Esta é a chance do calouro de Washington mostrar que melhorou o seu jogo dentro do pocket, e os seus lançamentos em profundidade são um grande trunfo. Wilson tem apenas 1,80 de altura, o que é baixo para os padrão dos QBs da NFL. A movimento de scramble (corrida lateral para fugir dos defensores) é um ponto forte no seu jogo, o que o ajuda a lançar a bola. A partida será equilibrada, mas os Redskins tem ligeira vantagem por jogar em casa.

Depois deste primeiro fim de semana de jogos, os vencedores de cada duelo irão se classificar para enfrentar os dois primeiros colocados de cada conferência, sendo que os confrontos serão definidos pelas campanhas das equipes que se classificarem, sendo que a equipe classificada como número 1 irá enfrentar a equipe classificada com pior campanha.

A mais insana das loucuras: Corinthians é campeão mundial

O último domingo, dia 16/12/12, jamais será esquecido por nenhum corintiano. O time da Fiel foi campeão mundial de clubes ao derrotar o Chelsea por 1×0, gol do talismã Paolo Guerrero, chegando ao ponto mais alto de sua tradicional história. Naquele que foi o capítulo mais bonito da história do time, intitulado de “A invasão corintiana ao Japão”, o time paulista ganhou o mundo, com direito ao segundo maior público das decisões do mundiais (5º se levarmos em consideração o “Mundial” do Brasil em 2000), 68.265 espectadores, na sua grande maioria corintianos.

Mais do que o título, o Corinthians será o assunto do post. Como não temos nenhum corintiano na equipe do blog e, até por isso, pretendemos fazer a mais isenta das análises. Para isso, temos que deixar claro que não gostamos do Corinthians. Isso não nos faz diferente da imensa maioria dos torcedores brasileiros que não torcem para o time do Parque São Jorge. Na verdade, o que nos difere é sermos capazes de enxergar os méritos do time, mesmo que tenhamos torcido muito contra. E muito mesmo.

O Corinthians mereceu o título mundial, assim como mereceu a Libertadores. Ganhou com aplicação tática e com uma doação por parte dos jogadores – coisa rara hoje em dia. O time não se distanciou do seu objetivo em momento algum nessa caminhada e isso foi o principal fator para que o time tivesse o maior ano de sua história. Soube de suas limitações e se aplicou em minimizá-las e, abdicou do bom futebol em prol do futebol eficiente. Acertou três chutes a gol nas duas partidas do Mundial, fez dois gols e foi campeão. Contou com Cássio, que se firmou como herói corintiano ao lado de Paolo Guerrero, decisivo como Emerson fora na Libertadores. Contou com a torcida, que fez dos estádios do Japão a casa do Corinthians. E enfrentou um o Chelsea que não era o rival mais qualificado da Europa, mas que ainda assim deu muitíssimo trabalho. A verdade é que foi do jeito que o corintiano gosta e num ano em que de quebra, o Palmeiras foi rebaixado. Ser alviverde em Sampa deve ser um verdadeiro suplício nos dias de hoje.

Foi merecido, apesar de não precisarmos passar o resto da vida sendo lembrados pela mídia bairrista disso. Aliás, foi o cenárioque essa mídia sempre quis. Temos sido afogados em um incessante e irritante júbilo ao título tão importante quanto os conquistados anteriormente por Santos, São Paulo, Grêmio, Inter e Flamengo. Nem mais nem menos importante, porém com uma cobertura assustadoramente maior que os demais. Será que isso é só pela audiência? Enfim, deixemos isso de lado. Se formos relevar tudo o que existe de dúbio e nebuloso em relação ao Corinthians, principalmente nos últimos 20 anos, escreveríamos um livro.

Alessandro levanta a taça mais importante da história do Corinthians. FOTO: Toru Yamanaka / AFP

Guerrero faz o o histórico gol do título. FOTO: Toshifumi Kitamura / AFP

Fiel comemora o título em São Paulo. FOTO: trivela.uol.com.br

Tite concentrado durante o mundial. FOTO: Marcos Ribolli / Globoesporte.com

O que queremos deixar com este post é que Corinthians provou que consegue ser campeão dentro de campo, sem fazer uso dos artifícios duvidosos e de “parcerias” especialmente providenciais, que trazem para dentro de campo vantagens que fazem toda a diferença na hora da competição. Talvez se o Corinthians voltasse a ser o Timão da Fiel e resgatasse o espírito da “Democracia Corintiana” de Sócrates, ele deixasse de ser o time mais odiado do Brasil. Talvez não existiriam mais vídeos como o que segue abaixo.

Não podemos provar nada, mas podemos nos guardar o direito de duvidar e de não gostar de um time que, infelizmente, não inspira confiança. Enfim, parabéns ao Corinthians. Parabéns ao bando de loucos. Mas nada muda em relação à imagem da equipe.

Corinthians e Chelsea se enfrentam pelo maior título da história de ambos

Tudo dentro do previsto e absolutamente como esperado. Corinthians e Chelsea decidiram na manhã (noite no Japão) do dia 16/12/12 o título mais importante da história de ambas as equipes: o Mundial de Clubes da FIFA. O confronte põe frente a frente duas equipes que sempre trouxeram consigo a sina de “cavalos paraguaios” em suas competições continentais e que, dessa vez, foram campeões com muita aplicação tática.

As semi-finais não ofereceram muito risco a nenhuma das equipes. O Timão venceu por 1×0 a AL Ahly do Egito, com gol de Paolo Guerrero, o que serviu para a festa e o discurso batido dos torcedores que dizem que o time só vence na raça. Já o Chelsea dominou o Monterrey do México e venceu por 3×1, gols de Mata, Fernando Torres e Darvin (contra) para os ingleses, e de De Nigris para os mexicanos.

A decisão promete ser uma verdadeira partida de xadrez. Pelo lado do Corinthians, Tite promete montar uma equipe compacta, que deve explorar os contra-ataques para chegar ao gol de Cech. Já a equipe de Rafa Benítez deve se mostrar forte na defesa e aproveitar as subidas Oscar e Hazard para chegar ao gol corintiano.

Teremos um campeão inédito, seja ele o Corinthians,empurrado pela invasão da Fiel ao Japão e pela overdose de cobertura tendenciosa da mídia brasileira, ou o Chelsea, que mesmo em má fase, pode fechar com chave de ouro seu ano mais vitorioso e mais rentável para seu dono, o russo Abramovic. Nenhuma das equipes está entre as maiores de seus continentes mas, sem dúvida, o título estará em boas mãos, independente do vencedor. E você, em quem aposta?

Jogadores do Chelsea comemoram o gol de Mata, contra o Monterrey. FOTO: premier league

Equipe do Chelsea que entrou em campo contra o Monterrey. FOTO: Placar

Equipe corintiana que enfrentou o AL Ahly. FOTO: Placar

Paolo Guerrero marca o gol da vitória corintiana na semi-final. FOTO: uol esporte

O título do São Paulo e o jogo que não terminou

Desde a última vez que escrevemos sobre a Sul-Americana, muita coisa mudou. Já tivemos confusão, mais confusão, outra confusão, lampejos de bom futebol e um campeão. Por isso, para deixar tudo claro, vamos começar o post fazendo um panorama das fases de quartas e semi finais.

A fase de quartas de final Cerro Porteño, Universidad de Chile, Grêmio e Independiente de La Plata caíram, respectivamente para Tigre, São Paulo, Millonarios e Universidad Católica. Nessa fase os destaques foram a surra que o São Paulo aplicou na Universidad de Chile, vencendo por 2×0 em Santiago e por 5×0 em São Paulo, e a derrota do Grêmio de virada para o Millonarios em Bogotá, com direito a uma confusão no fim do jogo e uma agressão de Elano ao bandeira.

As semi-finais tiveram dois jogos equilibrados, onde o São Paulo eliminou a Universidad Católica do Chile, com dois empates, 1×1 no Chile, e 0x0 no Morumbi. Já o Tigre do Argentina eliminou o Millonários da mesma forma: 0x0 na Argentina e 1×1 em Bogotá.

Feira essa contextualização, chegamos a decisão entre São Paulo e Tigre. O São Paulo foi o brasileiro que mais levou a sério a Sul-Americana e colocou em campo sua superioridade técnica e tática, chegando a decisão sem um grande susto. Por outro lado o Tigre chegou a seu maior momento em toda sua história centenária, alcançando sua primeira decisão de título internacional. E logo contra um grande campeão como o São Paulo. Tinha tudo para ser uma grande decisão. Pois é, tinha.

O primeiro jogo foi disputado na mítica La Bombonera, em Buenos Aires, devido ao estádio Monumental Victória não receber mais de 25 mil torcedores. Ainda assim, a torcida do Tigre compareceu para empurrar sua equipe. Pena que a motivação não foi usada para jogar futebol. A partida foi feia e as melhores chances foram do São Paulo. O jogo terminou 0x0 e o grande destaque da partida foi a confusão logo aos 15 minutos do primeiro tempo, que rendeu a expulsão do zagueiro Donatti, do Tigre, e de Luis Fabiano, do São Paulo, que caiu na provocação argentina.

Depois do resultado da primeira partida, ficou evidente que o Tigre viria a São Paulo para segurar o jogo e catimbar. O jogo fo Morumbi entrou para a história como um jogo que não terminou. O São Paulo conquistou o título em 45 minutos, com uma vitória por 2xo, gols de Lucas, que fazia sua despedida da equipe, e Osvaldo. Após 30 minutos de pleno domínio do São Paulo, o Tigre perdeu a postura esportiva e agrediram Lucas por duas vezes, que teve que sair com o nariz sangrando. No final da primeira etapa, Lucas provocou o argentino que o agrediu e deu início a uma nova briga entre argentinos e são-paulinos, com participação de seguranças do Tricolor e policiais militares.

Acusando a Polícia Militar de tê-los ameaçados com armas de fogo no vestiário, os jogadores do time argentino se recusaram a voltar para o segundo tempo. Depois de mais de 30 minutos de espera, o árbitro chileno Enrique Osses se viu obrigado a encerrar a partida, confirmando o título do São Paulo. Enquanto os jogadores brasileiros comemoravam, dirigentes argentinos invadiram o gramado para protestar contra a arbitragem.

O título foi confirmado e as medalhas entregues mas a confusão está longe de acabar. Os tribunais desportivos ainda terão muito o que analisar sobre o acontecido e provavelmente ainda ouviremos muito sobre esse jogo.

O São Paulo ganhou o título, mas o futebol perdeu novamente. Pena para Lucas, que tinha tudo para se despedir em grande estilo, mas teve uma mancha na sua noite especial. Pena para os torcedores que mais uma vez tiveram uma amostra de falta de espírito esportivo, num mal exemplo que veio do campo para as arquibancadas. Por fim, pena para a Sul-Americana, que cada dia mais vai perdendo mais e mais em credibilidade.

Lucas levanta a taça mesmo com toda a confusão. FOTO: Foto Arena / EFE / Vipcomm

Marcas da agressão sofrida por Lucas. FOTO: Foto Arena / EFE / Vipcomm

Festa do primeiro gol do Tricolor. FOTO: Foto Arena / EFE / Vipcomm

Homenagem da torcida na despedida de Lucas. FOTO: Foto Arena / EFE / Vipcomm

Jogadores em meio a confusão no intervalo da partida. FOTO: Bruno Santos / Terra

Sangue no vestiário do Tigre, no Morumbi. FOTO: Dassler Marques / Terra

Árbitro encerra a partida, mediante desistência do Tigre. FOTO: Bruno Santos / Terra

Mundial de Clubes da FIFA encerra a temporada em grande estilo

Já é dezembro e praticamente todos os times estão em ritmo de fim de ano, ou se preparando para a próxima temporada. Entretanto, para algumas equipes resta uma última competição, que pode garantir o presente de Natal graúdo para o vencedor. Começou a disputa do Mundial de Clubes da Fifa, competição que reuni os campeões continentais no Japão, para um mata-mata que decidirá quem vai levantar mais um dos troféus da FIFA. Infelizmente, por vários fatores, a competição não é unânime entre todas equipes, tanto que para alguns times europeus ela não passa de uma formalidade. Entretanto, pelas bandas aqui do sul, tem o peso devido de maior competição de clubes a nível mundial.

A competição de 2012 tem como principais destaques o Chelsea, campeão da Champions, e o Corinthians, campeão da Libertadores, que seguindo a lógica, deverão decidir a competição. Porém, mas nada impede que outras equipes repitam o feito do Mazembe, que conseguiu ir a final eliminando o Inter, em 2010. A propósito, completam a lista de participantes o Hiroshima (representando o país sede), o Auckland City (campeão da Oceania), o Al Ahly (campeão da africano), o Ulsan Hyundai (campeão asiático) e Monterrey (campeão da Concacaf).

A competição começa para valer nas semi-finais, quando os favoritos entram em campo, mas nas prévias a bola já rolou. Pelos playoffs,  uma fase eliminatória com as duas equipes “menos qualificadas”, teve o confronto entre Hiroshima e Auckland, onde os japoneses eliminaram os neozelandeses por 1×0, garantindo sua presença nas quartas. Essa fase, que na verdade é mais uma seletiva para saber quem vai ter a honra de enfrentar os dois favoritos, teve suas duas partidas disputadas no último domingo, dia 09/12.

O adversário do Corinthians será o experiente time egípcio do Al Ahly, que comandado por Aboutrika eliminou os donos da casa, Hiroshima, por 2×1, embaixo de neve. Do outro lado, o time mexicano do Monterrey chegou a decisão após eliminar sem dificuldades os coreanos do Ulsan, por 3×1, com boa atuação de César Delgado. Dentre as duas equipes, o Al Ahly é, sem dúvida, a equipe mais perigosa.

Corinthians e Chelsea é a grande partida esperada por todos. Ambos são estreantes na competição e ganharam pela primeira vez o título continental, mas a fase do Timão é de longe melhor que a dos Blues.

O time de Londres vem de uma eliminação precoce na Champions League, onde foi o primeiro atual campeão a ser eliminado na fase de grupos, e passa por uma crise de desconfiança da torcida com o técnico Rafa Benítez, que assumiu depois da queda do italiano Roberto Di Matteo. Ainda assim o time é forte e conta com os destaques Ramires, Oscar, Mata, Hazard e sempre instável Fernando Torres.

Por outro lado, o Corinthians vive o sonho de disputar o mundial, no ano mágico do fim do longo tabu na Libertadores. O time paulista terminou o Brasileirão numa crescente e manteve seu esquema compacto, onde o conjunto se sobressai ao individual, mesmo com ótimos nomes no elenco, como Paulinho, Guerrero e Emerson. Soma-se a isso a invasão fanática torcida corintiana ao Japão, que vêm demonstrando amor à equipe regada a uma série de atitudes insanas e porque não bossais, como no evento do embarque da equipe para Tóquio.

Numa análise fria, deixando de lado a enfadonha e irritante cobertura bairrista feita TV brasileira, que cobre o Corinthians como se fosse assunto de primeira grandeza para a pátria (coisa nunca feita anteriormente com nenhum dos outros oito times brasileiros que foram ao Mundial), o time paulista é sim favorito ao título. Entretanto não esqueçam dos valores individuais do Chelsea, de maior qualidade que os do Timão.

Tite prepara a equipe do Corinthians para a estreia no mundial. FOTO: esportes.uol.com.br

Em má fase, jogadores do Chelsea preparam-se para tentar a volta por cima no Japão. FOTO: Yoshikazu Tsuno / AFP

Festa dos torcedores no embarque do Corinthians para o Japão. FOTO: Nelson Almeida/AFP

Aboutrika comemora o gol da classificação do Al Ahly para a semi-final. FOTO: Getty Images / Fifa

Jogadores do Monterrey comemoram a classificação para enfrentar o Chelsea. FOTO: Getty Images / Fifa

Seleção da última rodada rodada tem Náutico e São Paulo como destaques

E chegamos a última rodada do Brasileirão e, consequentemente, escalamos a última seleção da rodada desta temporada. Exceção feita ao São Paulo, que colocou Maicon e Douglas, e ao Náutico, que colocou Souza e Araújo, nenhuma outra equipe colocou mais do que um atleta na seleção. Mesmo saindo machucado e rebaixado, Saulo fez sua melhor atuação a frente do gol do Leão, garantindo a camisa 1 do time da rodada. Rodrigo Modelo compõe a zaga com Réver, ambos realizando grande partidas. Everton do Cruzeiro foi mais uma vez o melhor pela esquerda, mesmo sendo um volante improvisado. O outro Everton, o Ribeiro, fez uma grande partida pelo Coxa, encerrando em grande estilo a temporada, com dois gols. No ataque, Éder Luis e Neymar, ambos com dois gols na rodada e atuações decisivas pelas suas equipes.

Brasileirão chega ao fim com rodada morna e decreta queda do Sport

O Brasileirão 2012 chegou ao fim. Não foi com a mesma empolgação de outros anos, ainda mais por se tratar de uma rodada de clássicos regionais, mas para algumas equipes foi uma rodada de disputa até o último minuto. Entretanto não diminuiu em nada o campeonato desse ano (que diga-se de passagem não foi o melhor de todos).

Começando pelo campeão antecipado, que já não vinha “jogando” faz algumas rodadas. Para fechar o campeonato, sem nenhum estilo, o Fluminense jogou com um time de reservas e perdeu para o Vasco, tão desmotivado quanto, por 2×1. Os dois gols do time da colina foram de Éder Luis, enquanto Thiago Carleto fez para o Flu. O outro clássico carioca ficou no empate. Num jogo disputado, Flamengo e Botafogo ficaram no 2×2, com gols de Vágner Love e Nixon para o Fla e Sassá e Vitor Júnior para o Botafogo, em mais uma partida repleta de garotos.

A falta de emoção do Rio se repetiu em São Paulo. Na despedida deprimente do Palmeiras da série A, o Verdão perdeu de virada para o Santos por 3×1, na Vila Belmiro. Maikon Leite abriu o placar para o Palmeiras e Neymar, duas vezes, e Victor Andrade fecharam a tampa do caixão alviverde. Já o Corinthians, contando as horas para embarcar para o Mundial, perdeu de virada para os reservas do São Paulo, em ritmo de final de Sul-americana. Paolo Guerrero abriu o placar para o Timão e Maicon, duas vezes, e Douglas viraram para o tricolor, que terminou o segundo turno em primeiro.

No único confronto entre paulistas que valia alguma coisa, a Portuguesa se segurou na primeira com um empate monótono com a Ponte Preta, em 0x0. O resultado, somado a vitória do Bahia sobre o Atlético-GO, por 1×0 (gol de Rafael), decretou a queda do Sport para a série B. O time de Recife perdeu o clássico mais emocionante da rodada por 1×0 para o Náutico, gol de Araújo, e viu o rival comemorar seu rebaixamento. O sofrimento do Leão teve direito a pênalti perdido pelo rival, excepcionais defesas do goleiro Saulo, que saiu machucado, e um final melancólico.

Voltando aos jogos sem importância para a tabela, o Coritiba atropelou o Figueirense por 3×0, empurrando o time de Santa Catarina para a lanterna da competição. Éverton Ribeiro marcou duas vezes e Denis deu números finais a partida.

Fechando a rodada e o campeonato, duas partidas decidiram o vice-campeão brasileiro e, consequentemente quem iria direto para a fase de grupos da Libertadores. E deu Galo. No clássico mineiro, muita movimentação e um jogo repleto de possibilidades, que culminou com a vitória atleticana por 3×2. Bernard abriu o placar para o Galo e logo depois Fábio defendeu um pênalti cobrado por Ronaldinho. Depois o Cruzeiro virou com Martinuccio e Everton. Posteriormente, o time da toca sofreu a virada com um gol na cabeçada de Leonardo Silva, desviada pelo zagueiro celeste, e outra também de jogada aérea, com o capitão Réver. A vitória do Galo, somada ao empate de 0x0 entre no Gre-nal que marcou a despedida do estádio Olímpico, deu ao time mineiro o vice. O tricolor gaúcho amargou o terceiro lugar e uma despedida bem diferente da planejada para seu tradicional estádio.

Em clássico tumultuado até incidente com rojão marca a despedida do Olímpico. FOTO: Hector Werlang (Globoesporte.com)

Ronaldinho e Bernard são destaques do vice-campeão, que encerra competição vencendo o clássico. FOTO: lancenet.com

Náutico festeja vaga na Sul-Americana e queda do Sport. FOTO: Diego Nigro (folhape.com.br)

Na briga pra não cair, Lusa comanda a seleção da penúltima rodada

Numa partida heroica, a Portuguesa derrotou o Inter no Beira Rio e aumentou sensivelmente suas chances de escapar da degola. A boa atuação rendeu à equipe três atletas na seleção da rodada: os laterais Luís Ricardo e Marcelo Cordeiro, que além dos gols apoiaram ao ataque e cobriram bem a defesa, e o cérebro da equipe, Ananias.

O Grêmio também se destacou colocando sua dupla de meias na seleção: Elano e Zé Roberto novamente tiveram uma atuação diferenciada, com Elano sendo o craque da rodada.

Na zaga, González do Flamengo, que foi decisivo no empate com o Vasco, e Réver, o capitão atleticano, que foi o herói da virada sensacional do time mineiro sobre o Botafogo. No gol, nenhuma surpresa, pois Cavalieri teve mais uma atuação espetacular e segurou o empate do Fluminense com o Sport. O volante vascaíno Nilton foi seguro na marcação e marcou um belo gol contra o Flamengo e também entra na seleção.

No ataque, destaque para Gabriel, mais uma vez um dos poucos jogadores lúcidos no Bahia, sendo o melhor em campo na partida contra o Náutico. Além dele, fecha a equipe Wellington Paulista, que voltou a marcar na vitória do Cruzeiro sobre o Coritiba, dando muito trabalho a defesa do Coxa.